Taipas I Feijão
Casa de pasto Taipas I Feijão, situada na Rua das Taipas no número 17 - Porto.
Percebemos que há ali qualquer coisa, quando avistamos uma luz na porta, como se a convidar qualquer um que lá passe a entrar. Assim que entramos somos recebidos por uma decoração muito familiar, estantes com velhos livros a pedirem para serem consultados, quadros da autoria da cozinheira Sónia Honório, que nos levam a reflectir, decoração esta que também vai mudando com os tempos, assim como tudo o que lá se passa...nunca é igual, cada vez que lá entramos levamos uma nova recordação, uma nova experiência. O anfitrião António Teixeira e Castro, é o poeta da casa, quando a noite acaba, por vezes presenteia-nos com récitas dos mais variados poetas...uma forma de declamar sublime, que nos agarra de uma forma inebriante.
A comida essa, também é sempre diferente, todos os dias pratos que mudam, passando pelo peixe, carne e vegetariano. Aos Sábados, não poderia deixar de recomendar aos leitores, a famosa Ponchangria, uma mistura de bebidas que compõem esta "poção" fantástica, que nos extasia os sentidos.
Percebemos que há ali qualquer coisa, quando avistamos uma luz na porta, como se a convidar qualquer um que lá passe a entrar. Assim que entramos somos recebidos por uma decoração muito familiar, estantes com velhos livros a pedirem para serem consultados, quadros da autoria da cozinheira Sónia Honório, que nos levam a reflectir, decoração esta que também vai mudando com os tempos, assim como tudo o que lá se passa...nunca é igual, cada vez que lá entramos levamos uma nova recordação, uma nova experiência. O anfitrião António Teixeira e Castro, é o poeta da casa, quando a noite acaba, por vezes presenteia-nos com récitas dos mais variados poetas...uma forma de declamar sublime, que nos agarra de uma forma inebriante.
A comida essa, também é sempre diferente, todos os dias pratos que mudam, passando pelo peixe, carne e vegetariano. Aos Sábados, não poderia deixar de recomendar aos leitores, a famosa Ponchangria, uma mistura de bebidas que compõem esta "poção" fantástica, que nos extasia os sentidos.
Termino com algo que alguém especial me disse um dia: " Aqui no Taipas I Feijão, é como se estivessemos em nossa casa..."
Jorge Palma no Taipas I Feijão?
Eu sei que temos o BAIRRO
DO AMOR pelas manhãs
E o que é FRÁGIL e delicado
Para que a vida nos surja tão bela
Ou A ESCOLA por onde saltámos
De Paris até Alfama ou Sodré
Há que trazer ao colo o beijo delicado
Que de lábio a lábio nos devolve os
PASSOS
EM VOLTA de um copo
Que o Herberto não deixou à toa sobre a mesa
Do tasco ou da invenção da poesia mais elevada...
Se soubesses a verdade, Ó se soubesses:
DEIXA-ME RIR
Ou ter a minha inocência de pensar
Que de Lisboa até ao fim da RAZÃO DE ESTADO
Algumas das nossas incoerências sejam providências
e razão para existir!
Sei na PALMA da mão que este meu sentir
E, também, talvez o teu, seja O LADO ERRADO DA NOITE,
Mas não vou desistir
Nem zarpar da vida para não sentir
Que na aurora há um inocente
E atrasado que diz, bem humorado:
DEIXA-ME RIR!
António Teixeira e Castro
Porto, Abril de 2007
Poema dedicado a Jorge Palma, companheiro de andanças de António Teixeira e Castro.
1 Comments:
Fiquei curiosa...quando regressar à vida social vou lá de certeza...bjcas
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